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Os processos de melhoria

  • jsrodrigues
  • 15 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

Melhoria

As melhores escolas são as que melhoram, sempre! É ótimo estar no topo da excelência; é muito bom estar entre as melhores, mas “estar” é um estado provisório. As melhores escolas nunca se conformam, nunca param, estão sempre em processo de inovação e mudança!

Apostar na melhoria é central na ação de planeamento das escolas; o momento que passamos – depois do fim de um ano letivo e antes do início do próximo – é o momento certo para identificar pontos a melhorar e gerar ações de melhoria.

Está satisfeito com o processo de melhoria adotado pela sua escola? Avalie se a sua escola pode melhorar neste domínio da administração escolar:

  • O processo de melhoria resultou de uma ação externa e é hoje uma enorme lista de intenções em que poucos acreditam e que mobiliza uma minoria, ou corresponde a um conjunto circunscrito de ações simples, focadas, desenvolvidas pelos próprios docentes que identificaram os problemas e pensaram nas estratégias a seguir?

  • As ações em desenvolvimento envolvem todos os docentes da área ou do ano, por exemplo, ou só agregam um ou dois interessados?

  • Os objetivos e as metas são claros para todos ou geram diferentes interpretações e recriações?

  • As tarefas a realizar estão listadas, descritas e calendarizadas ou o procedimento é vago, difuso, pouco amadurecido e, em parte, deixado “ao que vier”?

  • Todos sabem quem faz o quê e quando, quem coordena e monitoriza, quando o faz e como o faz?

  • O processo tem evidências da realização das tarefas ou todos acreditam que cada tarefa está a ser feita como foi pensada, sem cuidarem de saber se todos pensam o mesmo sobre o que era suposto ser feito?

  • Se a monitorização não for feita, como podemos tirar conclusões no fim? Os resultados, bons ou maus, devem-se à “ação planeada” ou à “ação realizada”? Sem monitorização não saberemos distinguir uma da outra…

Se entender que é altura de repensar, considere as seguintes sugestões:

  • Aposte em ação concretas, simples, muito focadas em problemas micro, mas com impacto esperado nas aprendizagens a médio prazo!

  • Prefira ações construídas com os docentes que as vão aplicar, a ações de outros contextos que não convencem os seus docentes.

  • Prefira ações verticais, para alunos desde o 1.º ao 3.º ciclo, por exemplo, pelo impacto acumulado que geram (quando os alunos do 1.º ciclo chegarem ao 2.º e, depois, ao 3.º ciclo, não transportarão as dificuldades no nível em que foram identificadas).

  • Para cada ação escolha um docente reconhecido pelos colegas para a coordenar e monitorizar (evite docentes cheios de cargos e responsabilidades; prefira docentes com mais disponibilidade para a ação).

  • Atribua tempo de estabelecimento (90 minutos) para o trabalho de coordenação e monitorização deste docente.

A propósito… o projeto Consultoria em Administração Escolar pode ajudar a desenhar ações de melhoria e a construir dispositivos para a sua monitorização! Por vezes, é determinante um impulso vindo de fora para mobilizar os atores em torno de pequenas-grandes-ações, mas se não vê quem as possa coordenar com sucesso, também não vale a pena recorrer a apoio exterior!


 
 
 

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